quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Dias difíceis

Noite mal dormida do cão. Literalmente. Acontece que o canino esteve super estranho na quarta durante todo o dia. Como moro pertíssimo do trabalho, quando ele não vai pra creche (como foi o caso) sempre passo em casa pra ver se ele está bem, levá-lo pra fazer as necessidades, e dar comida. Dessa vez ele não me recebeu com festinha. Estava se tremendo e acuado, como se tivesse feito alguma besteira, como xixi no lugar errado. (coisa que ele não faz há muito tempo). Procurei, dei uma geral na casa e nada. À noite, quando chegamos foi bem parecido. Quase sem se mexer, prostrado, nem quis ficar muito perto da gente. Imagina meu desespero! A princípio pensei na possibilidade de ser uma reação ao vermífugo que dei para ele na noite anterior, mas descartei logo a chance. Mais tarde, esbarrei nele sem querer (bem fraquinho) e ele deu uma chorada. Aí que caiu a ficha: ele estava com dor. Até comecei a notar (ou seria coisa da minha cabeça?) que ele estava andando meio rígido, contraído. Uma possibilidade é que ele tenha se machucado na escada. Não seria a primeira vez. Massageei o corpo dele para ver se ele reclamava de dor em algum local, mas não. Cogitei sair quase meia-noite pra emergência veterinária, mas liguei para o veterinário, ele me acalmou, e fui orientada a dar uma dipirona pra ele. Resolvi esperar amanhecer e levá-lo pra clínica. Nem preciso dizer que quase não dormi de preocupação. No dia seguinte ele levantou um pouco melhor aparentemente. De acordo com a avaliação do veterinário, ele tá com dor em um dos pontos da coluna, provavelmente por conta de um mal jeito que deu (coisas da idade). Aí ele aproveitou e fez um exame geral e acabou encontrando algo pior: sopro no coração. Ele falou que é da idade e receitou um remédio pra fortalecer. O próximo passo é fazer um ecocardiograma pra investigar melhor e quanto à coluna, ficar de olho pra confirmar se era isso mesmo. Fiquei arrasada. MAS, no meio desse caos a gente agradece pelos favores. O importante é ter pessoas por perto que nos apoiem nesses momentos, como o marido que nem pensou duas vezes antes de correr na farmácia porque achava que seria mais rápido que aguardar a entrega. Minha mãe que mesmo de longe (ela mora no Rio) consegue estar presente nos momentos difíceis. (Sim, quase trinta anos na cara e quando a situação aperta ainda ligo pra minha mãe. rs). Minha amiga Beth, que também passou por uma barra com o Fluffy dela e me tranquilizou bastante, e a Claudia (dona da creche) que deu uma força e foi uma fofa, como sempre... é aquela história: quem meu filho (canino, no meu caso) beija, minha boca adoça. Façam um pensamento positivo aí pelo meu canino? Ele é tão bebezo, não sabe nem dizer onde dói, e eu estou angustiada demais. Quem ama muito um bichinho sabe como é.

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