sexta-feira, 31 de maio de 2013

Necessidades no lugar certo

Para muitos esse é um problema: ensinar um cão a fazer as necessidades no lugar certo. Eu tive sorte com o Pingo, desde filhote nós usamos o Pipidog (um atrativo olfativo) no lugar que queríamos que ele fizesse suas necessidades e o levávamos ao seu “banheiro” com freqüência. Logo ele aprendeu e quando começou a sair na rua o acostumamos a fazer só na rua (lembrando que é fundamental recolher depois hein?!). O cão buscará sempre um lugar mais “absorvente”, por isso muitas vezes com tanto espaço, ele vai fazer xixi bem em cima do seu tapete. Talvez seja o caso de retirar o tapete até que ele aprenda. É fundamental prepararmos um lugar adequado para que possa ser o seu “banheiro”, não muito perto da sua cama e nem comida e apresentarmos o lugar para ele. Como eu já disse aqui, não devemos esfregar o focinho no jornal e muito menos bater no cachorro para que ele aprenda. Eu acredito que ensinar o cão por meio do reforço positivo sempre dá mais certo. Você pode avaliar os horários que o cão “vai ao banheiro” e passar a levá-lo no local adequado nesses momentos. Quando ele fizer no lugar certo, recompense-o com petiscos, carinhos, elogios. Se ainda assim, ele não aprender, você pode inserir as broncas como punição. A bronca deve ser feita de forma despersonalizada, ou seja, não pode estar associada ao dono, pois se for o caso, ele vai ligar a bronca com o fato de fazer o cocô perto de você e vai passar a fazer escondido. Você pode usar como bronca um barulho desagradável como sacudir uma lata cheia de moedas. Mas cuidado! Não é recomendada uma bronca que assuste o animal, caso esse for medroso. É importante que a bronca seja dada no exato momento do ato indesejado. Se a bronca for depois de um tempo ele não saberá o motivo de estar sendo punido. Não se enganem pensando que porque ele fez cara de culpado sabe o motivo da punição. Ele não sabe! O cão já fez diversas ações depois do ocorrido e não vai assimilar que a bronca foi por causa do xixi no lugar errado. É legal também você limpar a sujeira (quando ele fizer no lugar errado) sem que ele veja. Quando o cão vê que você está limpando seu xixi, ele sente como uma atenção (uma recompensa) e ele pode fazer mais vezes só para ganhar a sua atenção novamente. O segredo para o sucesso nesse caso é ajudá-lo a acertar e recompensá-lo sempre que isso acontecer. 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Amores Felinos

Hoje vou contar a história dos meus filhos felinos. Tive dois gatos quando era criança. A Nala e o Tom. A Nala era uma siamesa super educada, uma lady com lindos olhos azuis que seduziam qualquer um. Já o Tom foi um gato vira-lata que eu e meu primo pegamos na padaria lá perto de casa, porque a gata deu cria. Peguei essa mania da minha mãe. Ela sempre me contava que quando era criança e algum animal a seguia, ela levava pra casa (minha avó, coitada, chegou uma época que tinha sete gatos, mais cachorros e mais papagaio). A família acabou aceitando o novo integrante. No início ele se mostrou bonzinho e dócil, mas depois mostrou suas garras! (literalmente) O que acontecia é que a diversão rotineira do Tom era armar emboscadas para me pegar! Isso mesmo! Eu, com uns 10, 11 anos era o “arranhador oficial” do Tom. E como aquele gato era ágil! Não adiantava, correr, me esconder, gritar. Ele sempre conseguia o que queria: afiar suas belas unhas em mim! Eu amava ele na maior parte do tempo, menos quando tinha que chegar toda arranhada na escola. E eu nunca fui uma criança implicante, nem nada, era super boazinha! Alguns gatos arranham estofados, móveis, etc. O Tom resolveu me usar pra isso. Bom, pelo menos ele tornou minha vida um pouco mais emocionante. Nunca sabia a que horas ou em qual lugar ele iria atacar, tinha que estar sempre ligada e quando menos esperava, lá estava ele à espreita, pronto para o ataque. Pelo menos isso deve ter sido bom pra eu ficar mais esperta e veloz. Sempre que vejo aquele programa “Gatos Endiabrados” lembro dele. Curioso como esses bichinhos mais atentados são os que mais ficam na memória. Só sei que esses foram meus amores felinos e dedico o post de hoje a eles.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O menino e o polvo

Acabei de ver um vídeo muito legal e vim aqui compartilhar com vocês. É sobre um menino e sua argumentação para não comer polvo, o que acaba sendo uma lição para nós sobre compaixão aos animais. Vale, nem que seja pela reflexão.

http://www.youtube.com/watch?v=NX4O6smZrLE

Vamos escovar os dentes?


Pessoal, em primeiro lugar é importante sim a escovação de dentes dos cães, pois irá prevenir diversos problemas dentários, alguns podendo levar a sérias conseqüências, desde a perda de dentes, até afetando outros órgãos, como o coração. Ninguém gosta também de cão com bafão, né? Então vamos conferir algumas dicas pros nossos cachorros não se estressarem e a escovação ser feita da forma correta.

•A primeira medida a tomar é comprar uma escova e pasta adequadas para o cão, à venda nas pet shops. Algumas vezes o cão não gosta de uma pasta, mas gosta de outra. É legal observar a aceitação por parte dele.
•Tem gente que acha que ainda não é hora porque o cão é pequeno ainda. Não caia nessa, quanto antes começar a escovação melhor para o cão se acostumar logo.
•O hábito da escovação deve ser diário.
•O processo de escovar os dentes deve ser feito de forma gradual para que o cachorro se habitue, e você não tenha que brigar com ele pra isso. Passe a escova por fora da boca do canino pra ele se acostumar, mas não deixe mordê-la. Acostume-o com a sensação massageando sua gengiva e dentes com os dedos. Sempre gradualmente, um dia um dente, no outro dois, e assim por diante.
•O momento da escovação deve ser agradável. Escolha uma hora que o cão estiver bem tranqüilo e associe com coisas agradáveis para ele como petiscos, carinho, etc. O objetivo é que ele pense: “Oba! Hora de escovar os dentes”.

Você também pode entrar em contato com um profissional para que este o oriente através do adestramento ou da consulta comportamental. Meus contatos para maiores informações: michellenovello@hotmail.com ou no telefone 11-98554-3831

terça-feira, 28 de maio de 2013

Viagens e caninos

Quem não gosta de viajar no feriado? Viajar é uma delícia e acho que muitas pessoas contam os dias quando estão pra fazer uma viagem (pelo menos comigo é assim). Mas e o cachorro, como fica nessa história? Para quem tem um canino algumas medidas são necessárias. Aproveitando que o feriado se aproxima trouxe algumas dicas pra vocês.

As possibilidades de quem está para viajar são: Levar o peludo com você, deixá-lo com alguém de sua confiança ou em um hotelzinho para animais (o ideal é conhecer o espaço, ver se é bacana). Viagens muito longas são estressantes para o cão. Se puderem ser evitadas é melhor para ele. Se o cachorro for idoso, principalmente se tiver alguma limitação de saúde é indicado consultar o veterinário para falar sobre a viagem.

•É essencial verificar se vacinas e vermífugos estão em dia, além da ausência de pulgas e carrapatos.
•Um kit de primeiro socorros para o cão é importante, caso ele passe mal ou se machuque.
•Para a adaptação do animal é legal que ele tenha no novo ambiente alguns objetos com que esteja acostumado como sua caminha ou brinquedos. Se o cão for para um hotel para cães você pode deixar um pano com o seu cheiro para ele.
•Leve a ração que o cão está acostumado. (Pode não encontrar na viagem ou não ter no hotelzinho).
•Coloque uma identificação na coleira do animal com seu nome e telefone, caso ele se perca.
•Caso a viagem seja de avião ou de ônibus alguns procedimentos são necessários como o atestado de saúde e vacinação. No caso do primeiro, o animal deve estar sedado. O cão deve estar na caixa de transporte em ambos os casos, lembrando que o canino deve conseguir dar um giro de 360º dentro dela.
•A melhor opção para transportar cães no carro é o cinto de segurança especial para cachorros, pois proporciona maior mobilidade e conforto. Outra opção é a caixa de transporte.
• Durante os trajetos da viagem, paradas são importantes para o cachorro esticar as pernas, fazer as necessidades, beber água. Lembre disso!
•Os caninos sentem nossas emoções. Se ficarmos culpados por estarmos deixando ele no hotelzinho ou apreensivos eles captarão isso e se sentirão ansiosos. Aja com naturalidade.


É isso, pessoal. Seguindo essas medidas a viagem ficará muito mais tranquila para todos. Agora é só decidir o destino da viagem! Serra ou praia?

A Ponte do Arco-íris

Li esse texto já há algum tempo e ele sempre me emociona. Um texto bonito e reconfortante para o momento em que um bichinho de estimação morre. Achei que valia a pena partilhar com vocês.

“Neste lado do paraíso existe um lugar chamado Ponte do Arco-íris. Quando um animal morre, aqueles que foram especialmente queridos por alguém, vai para a ponte do arco-íris.
Lá existem campos e colinas para todos os nossos amigos especiais, pois assim eles podem correr e brincar juntos. Lá existe abundância de comida, água e raios de sol, e nossos amigos estão sempre aquecidos e confortáveis.
Todos os animais que já ficaram doentes e velhinhos estão renovados e com saúde e vigor; aqueles que foram machucados e mutilados estão perfeitos e fortes novamente, exatamente como nós nos lembramos deles nos nossos sonhos, dos dias que já se foram.
Os animais estão felizes e alegres, exceto por uma coisinha: Cada um deles sente saudades de alguém que foi deixado para trás. Todos eles correm e brincam juntos, mas chega um dia, quando um deles pára de repente e olha fixo na distância. Seus olhos brilhantes estão atentos; seu corpo fica impaciente começa a tremer levemente. De repente, ele se separa do grupo, voando por sobre a grama verde, mais e mais rápido.
Você foi visto e quando você e seu amigo especial finalmente se encontrarem ficarão unidos num reencontro de alegria, para nunca mais se separarem. Os beijos de felicidade vão chover na sua face; suas mãos vão novamente acariciar tão amada cabecinha, e você vai olhar mais uma vez dentro daqueles olhos cheios de confiança, que há muito tempo haviam partido da sua vida, mas que nunca haviam se ausentado do seu coração. Então vocês, juntos, cruzarão a ponte do arco-íris” Autor desconhecido

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A importância do passeio

Esse é um assunto muito importante, apesar de muita gente pensar ao contrário. Então, vamos começar com a ideia de que nós, humanos, saímos, temos nossas interações sociais e nossas atividades. Seria muito chato não ter nenhum contato com o mundo, ficando em casa o tempo todo, não é mesmo? O cão depende do seu dono para poder ter a mesma chance de sair da casa para um passeio. 

Vamos falar sobre os motivos da importância do passeio na vida dos caninos. Em primeiro lugar, o cão precisa de exercício físico regular (uns mais, outros menos) e isso vai ajudá-lo no controle de peso, aumento de massa muscular para auxiliar possíveis problemas articulares, controle de índice glicêmico, preparo físico e cardiopulmonar. Sem falar na produção de hormônios que causam o bem estar adquiridos pela atividade física. Outro motivo super importante é a presença de estímulos presentes somente na rua, como os barulhos, cheiros e estímulos visuais. Dando um “trabalho extra” para o cão quando estiver em casa de processar as informações que obteve durante o passeio. A socialização é algo que ele, geralmente, precisa sair de casa para obter também. Até a diminuição de problemas comportamentais podem ser adquiridos com os passeios com o cão, principalmente os que estão ligados ao tédio. Ou seja, tanto a expectativa de vida quanto a qualidade desta está ligada aos passeios para os caninos. E não adianta dar a desculpa que a casa é grande porque o cão precisa de estímulos, que como vimos, são encontrados na rua.

Em minha vida já encontrei diversos casos de caninos que não passeavam na rua, e alguns cães que nunca tinham ido à rua. Isso acontecia por diversos motivos: não querer que o cão se suje, não expor a pulgas e carrapatos, preguiça do dono, falta de tempo, etc. Mas todos esses motivos têm solução. Seja ela contratar alguém para passear com o seu cão, usar remédios para pulgas ou limpar as patas de seu cachorro quando chegar em casa. O que está em jogo aqui é a saúde e bem-estar do seu cão. E ninguém melhor que seus donos para quererem o melhor para eles. Afinal, ninguém merece ficar confinado dentro de casa, certo? Então, já deram um passeio com o seu peludinho hoje? Não? Então vai lá!!

domingo, 26 de maio de 2013

Não existem maus cachorros e sim maus donos

Vocês já viram a nova campanha contra maus tratos da Pedigree? Então vale a pena conferir! Bem o tipo de coisa que me faz perguntar: quem são os irracionais nessa história? Os bichos ou os imbecis que não conseguem enxergar os seres puros e lindos que são os animais? Pelo menos pro cachorro do vídeo, o final foi feliz.

sábado, 25 de maio de 2013

Evitando um comportamento indesejado



Sempre fui uma pessoa da paz, odeio qualquer tipo de violência. Principalmente contra os indefesos como as crianças e animais, que não podem se defender. Quando criança, sempre ouvia falar por aí que pra educar um cão a fazer xixi no local correto, por exemplo, era necessário esfregar o focinho no jornal para ele aprender. Nunca fiz isso. Desde nova procurava outras formas para educar que não tivesse violência no meio. Hoje, vejo que sempre estive certa em agir assim porque esse tipo de atitude gera novos problemas, além de não resolver o caso. Um animal que recebe esse tipo de repreensão pode acabar desenvolvendo medo das pessoas ou uma agressividade (afinal, nós aprendemos o que recebemos, certo?). 

Mas como fazemos para evitar o comportamento indesejado? Ensinar o que é errado é o primeiro passo, deixando claro para ele o tipo de comportamento desejado e ensinando o significado da palavra “não”. Você pode realizar treinos com o animal para que ele entenda melhor o conceito, recompensando sempre que ele obedecer. O reforço positivo é essencial, ou seja, recompensá-lo pelo comportamento certo. O comportamento errado pode ser desestimulado através de ferramentas chamadas de "broncas" como um spray de água, por exemplo. Sempre que seu bichinho estiver se preparando para fazer algo errado, como subir na cama (quando não poderia) borrife um pouco de água nele, você também pode fazer um barulho desagradável ou dar um pequeno puxão na sua coleira. Algo que o cão irá sentir como desagradável, mas não irá afetá-lo tanto. É importante que a repreensão seja feita antes do ato em si, quando ele estiver se preparando para isso, e não depois que a ação tenha sido executada (quando o cão se encontra no meio da ação, será mais difícil desmotivá-lo). Outra possibilidade é a retirada de algo agradável para o seu cão.  Você pode não dar atenção (vista como algo agradável para ele) quando ele estiver fazendo algo que desaprova. Diga não e saia de perto. Quando ele parar com o comportamento, pode voltar a ter sua atenção. A vontade de fazer algo inapropriado (subir na mesa, por exemplo) deve ser menor que a "bronca", e o comportamento correto deve ser sempre estimulado e recompensado. Um adestramento básico é bem bacana, pois ele pode ser recompensado por seus novos ensinamentos, e irá desenvolver melhor a habilidade de aprender. Ressaltando que antes de um comportamento se extinguir ele tende a aumentar de frequência e intensidade. Moral da história: nada de punições que possam machucar e traumatizar nossos amiguinhos, ok? Agora que já sabem, não tem mais desculpas.

Você também pode entrar em contato com um profissional para que este o oriente através do adestramento ou da consulta comportamental. Meus contatos para maiores informações: michellenovello@hotmail.com ou no telefone 11-98554-3831

sexta-feira, 24 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ansiedade de separação


É, pessoal, a ansiedade não é uma característica presente somente nos humanos. Ela também está nos nossos caninos. A forma como temos tratado nossos bichinhos (uma relação forte de extrema dependência, como um filho mesmo), acaba gerando em alguns cães a síndrome de ansiedade de separação porque não podemos ficar o tempo todo com eles. Precisamos sair pra trabalhar, termos nossas atividades como esporte, encontrar amigos, ir ao mercado, etc. E o bichinho onde fica nisso? Fica em casa, esperando ansiosamente o momento que iremos chegar para ficarmos com ele. Então quando o cachorro fica sem a presença do dono pode surgir a ansiedade de separação. O cachorro apresenta comportamentos inadequados como fazer xixi em cima da cama, choro em excesso, destruição de objetos, automutilação, entre outros. Alguns eventos podem facilitar o surgimento deste fenômeno, como ser separado muito cedo da ninhada, um nascimento de bebê na família, mudança na vida do dono (ex: tinha tempo para estar com o animal e passa a não ter mais), um trauma, divórcio, morte na família.

Devemos saber como agir nesses casos para não piorar ainda mais a situação. Não devemos punir o animal quando ele faz alguma besteira por conta da ansiedade porque pode agravar ainda mais o problema. É preciso identificar o que estamos fazendo de errado (estimulando esse tipo de comportamento) e mudar nossas atitudes. O ideal seria contar com a ajuda de um profissional especialista em comportamento animal/psicologia canina, mas algumas medidas podem ser tomadas para a melhora da síndrome:

•Leve o cachorro para praticar atividade física. Se não tem tempo, pode contratar alguém para fazer isso;

•Estimule o cão a ficar sozinho e explorar novidades. Ele não deve nos seguir o tempo todo. Você pode treinar o “ficar” para que isso não aconteça;

•Não “mime” muito o cão dando a ele tudo o que deseja todo o tempo. Apresente frustrações em sua vida;

•Realize com ele um treino para ficar sozinho. Saia e volte enquanto ele ainda estiver tranqüilo, sem que surja a ansiedade. Vá aumentando o tempo que ele fica sozinho aos poucos;

•Não transferir para o cachorro a sua ansiedade. Eles sentem essas coisas, sabia? Seja calmo, principalmente ao sair e chegar em casa. Não faça “festinha” ao retornar para casa, espere que ele se acalme para falar com ele;

• Crie atividades para que ele não fique entediado, como por exemplo, deixar brinquedos para ele, esconder petiscos pela casa;

• Permita que ele possa ter acesso a locais onde você costuma ficar, para ele associar a você; ou deixe um objeto com seu cheiro para ele;

Gente, eu sei que é difícil mudar um comportamento quando já temos uma rotina e estamos habituados a ela. Mas pensem que seu canino merece se sentir tranqüilo e feliz. Um cão com dependência extrema não é feliz e equilibrado e precisa de você pra mudar isso. Vamos ser bons “pais” e colocar o bem-estar do animal em primeiro lugar?

Você também pode entrar em contato com um profissional para que este o oriente através do adestramento ou da consulta comportamental. Meus contatos para maiores informações: michellenovello@hotmail.com ou no telefone 11-98554-3831

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Palestra Gratuita em SP

A quem interessar: a Cão Cidadão está oferecendo uma palestra gratuita sobre comportamento animal. O tema é Problemas Compulsivos. A palestra será no dia 25/05 às 17h na Pet Center Marginal.

http://www.caocidadao.com.br/eventos/palestra-gratuita-problemas-compulsivos-3/

Achei o tema bem interessante e vim divulgar aqui pra vocês!


Baú de memórias...





Dizem que os cachorros se parecem com os donos. Como minha família nunca foi das mais normais os bichos lá em casa sempre foram meio maluquinhos. O primeiro animal de estimação que me lembro de ter tido foi um cachorro, um Cocker spaniel preto. Eu devia ter uns 5 anos mais ou menos e desde aquela época já gostava dos caninos. Mas ele não era um cachorro normal, o Scooby era o cachorro mais medroso que já vi na vida (daí o nome). A campainha lá de casa não podia tocar que ele corria para debaixo da cama e ficava chorando por horas (não estou exagerando: HORAS)! Oi? Cachorro com medo de campainha? Pois é! Já vi cachorros encrencarem com vassoura (Oi Pingo!), com aspirador de pó, mas com campainha esse foi o único. Ainda se fosse latir para a porta, ok. Mas se esconder?

E as doideiras do Scooby não paravam por aí. Ele tinha uma estranha mania de pegar todos os pares de sapato da casa e colocar em volta da cama da minha mãe. Todo dia quando ela levantava tinha não um nem dois pares, mas dezenas deles! Imagina procurar o sapato de manhã pra poder ir trabalhar?

Durante um período ele teve uma estranha mania de ficar lambendo a tomada da casa (naquela época não havia os protetores de hoje em dia), e por mais que brigassem, colocassem obstáculos, ele acabava arrumando uma maneira de ir lá lamber a tal da tomada. Teve um dia que aconteceu o que era de se esperar: ele tomou um choque! E aí imagina a cena: minha mãe com o cachorro enrolado em uma toalha babando pela rua correndo para o veterinário! Ela me conta que as pessoas na rua iam abrindo espaço pra ela achando que o cachorro estava com raiva! Sorte que não foi nada muito grave, ele se recuperou bem. Lembro que ele ficou tomando sorvete por uma semana depois disso. E eu criança, morrendo de inveja do cachorro que podia tomar picolé o dia todo. Pelo menos, ele não foi mais atrás da tomada depois disso.

Lembro também de uma vez viagem que fizemos com o Scooby para um Hotel fazenda em Teresópolis e o meu “cão esperto” resolveu atravessar a piscina pra cortar o caminho: ele nem imaginava que havia água dentro dela e não um chão onde ele pudesse pisar. E o pior que estava o maior frio, coitado! Mas ele conseguiu sair nadando cachorrinho até a margem (ficamos chamando ele) para alívio do meu pai que não precisou pular na piscina para resgatá-lo.

Hoje estou saudosa desse cachorro doido, o cachorro mais medroso que já vi, mas que também era muito carinhoso com a gente e tinha lindas orelhas e olhos pidões. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Histórias que emocionam

Pessoal, não resisti e tive que vir aqui mostrar pra vocês. Olha que história mais linda: http://www.hypeness.com.br/2013/05/como-uma-cachorrinha-resgatada-em-estado-terminal-mudou-vida-de-um-garoto-autista/

Animais e seus deuses



Ontem li na ANDA uma matéria com um ponto de vista que me chamou a atenção: somo como deuses para nossos animais. Desde a domesticação de alguns bichos, nós decidimos seu destino. Compramos ou adotamos o animal, levamos para nossas casas e eles ficam à nossa mercê, e por sua vez são altamente devotados a nós, como bons fiéis. E isso me tocou de uma forma diferente porque é angustiante pensar que nem todos podem ter a chance de encontrar um dono bacana. Podemos ser um bom deus ou um deus mau. O dono de um gato pode acordar com o pé esquerdo e descontar nele seus problemas. O outro colocar seu cachorro para brigar com galos (é bizarro, mas existe). Podemos dar uma vida digna, respeitosa e com amor para os nossos bichinhos ou deixá-los tendo a impressão de que o mundo é um lugar ruim, às vezes muito ruim. Acho que seria uma questão de sorte para eles o tipo de deus que terão em suas vidas. Alguém que pode protegê-lo ou atacá-lo. Dar comida ou matá-lo de fome. Dar carinho ou abandonar. No ‘mundo dos animais’ seus destinos estão em nossas mãos. Ainda bem que no ‘nosso mundo’ podemos contar com outros recursos, como a legislação e denunciar qualquer tipo de maldade contra eles. Porque maus tratos a animais é crime. Podemos ser um deus melhor do que o anterior dando uma nova chance a um animal abandonado, ou defender um bicho que precise de ajuda. Sempre teremos a opção de lutar por eles. Basta disposição e coragem. Eu não pensaria duas vezes, e você? Qual o tipo de deus você seria para um animal que precisasse de você?

"Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98
É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Pena - Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo 1°. - Incorre nas mesmas Penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
Parágrafo 2°. - A Pena é aumentada de 1 (um) terço a 1(um) sexto, se ocorrer a morte do(s) animal(s)."
“Os atos de maus-tratos e crueldades mais comuns são: abandono; manter animal preso por muito tempo sem comida e contato com seus donos/responsáveis; deixar animal em lugar impróprio e anti-higiênico; envenenamento; agressão física, covarde e exagerada; mutilação; utilizar animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento; não procurar um veterinário se o animal estiver doente.”

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Aconchego para o frio!


               "Todo mundo deveria ter um lugar onde se sinta absolutamente seguro"

A importância da castração animal


Castração Animal. Acredito que esse seja um tema visto pelo menos uma vez por vocês, já que é um assunto tão comentado e discutido atualmente. Muitas pessoas têm certo receio por acreditarem em alguns mitos como, por exemplo, que o animal engorda após o procedimento ou então que irá encontrar donos para os filhotes que nascerem. Por isso separei algumas informações para desmitificar a castração:

• O primeiro item não poderia ser outro: o controle populacional. Não precisamos ir muito longe pra termos uma idéia da quantidade de cachorros sem um lar. A castração previne esse tipo de situação. Se não há lares suficientes para os cachorros que já existem, por que multiplicar o problema, deixando que surjam mais filhotes, que por sua vez terão mais dezenas e assim por diante?

• A cirurgia não irá deixar seu animal mais gordo. O que pode ocorrer é um aumento no apetite do cachorro. Mas, pessoal, quem compra a ração é o dono. E quem coloca a comida no pote também é o dono. Então, quem controla a alimentação do bicho é você! É muito importante que ele tenha uma alimentação saudável e balanceada com rações de qualidade e também que faça exercícios regularmente para o controle do peso. O aumento do peso, na maioria das vezes, ocorre por causa do dono, seja por sedentarismo do animal ou pela quantidade de ração fornecida. Se a castração for feita até um ano de idade, há menos chance de aumento do apetite.

• Uma cirurgia sempre causa apreensão. O que precisamos saber é que a castração animal é um procedimento simples e rápido. É usada uma anestesia geral, ou seja, é indolor e o pós-operatório é bem tranqüilo.

• A castração ajuda a evitar diversas doenças nos animais, como por exemplo, o câncer de mama e problemas uterinos nas fêmeas (além de problemas ligados à gestação e parto) e tumores testiculares nos machos. Além de prevenir a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis (catarata juvenil, displasia coxofemoral, etc.). O ideal é que seja feita antes do primeiro cio.

• Poderão ser evitados com a castração comportamentos considerados problemáticos como: demarcação de território (fazer xixi pela casa), agressividade causada pela excitação sexual constante, fuga, “agarrar” pernas e braços da família e visitas (tem situação mais embaraçosa?), gravidez psicológica, diminuição nos latidos, uivos e miados excessivos causados pelo cio, evita a perda de sangue na fêmea no período do cio, a urina nos gatos perde o odor forte e desagradável.

• A castração não interfere na agressividade do cão de guarda. Essa agressividade, diferente da que mencionamos acima, está ligada aos instintos territoriais e de caça. Portanto, o cão poderá continuar sendo eficiente na proteção da sua casa, da família.

• Vale a pena pesquisar quanto o valor da cirurgia, algumas ONGS oferecem preços bastante acessíveis para o procedimento, e dá uma olhada nos Centros de Controle de Zoonoses da sua cidade, podendo fazer de graça. Lembrando que a cirurgia em filhotes é mais em conta do que em adultos.

Falei outro dia aqui da posse responsável. O dono do animal é responsável por evitar uma gestação indesejável e agravar ainda mais o problema dos bichos de rua. Se cada um fizer a sua parte fica mais fácil.

sábado, 18 de maio de 2013

Pequenas delicadezas.



Hoje estava caminhando e vi um morador de rua (na verdade, poderia ser um homem muito pobre) carregando um carrinho cheio de tralhas. Ele estava com as roupas bem velhinhas e encardidas e ia levando um monte de coisa pendurada no tal carrinho. O que me chamou a atenção na cena era o fato de que havia alguns cachorros andando junto a ele, eram três. Não era a primeira vez que via uma cena assim. Muitos moradores de rua escolhem como companheiro um cão. Dessa vez, resolvi observar, e reparei que os cachorros, pelo menos aparentemente, estavam bem cuidados, limpos e gordinhos. E esse senhor às vezes parava pra fazer um carinho em um ou outro, tinha um olhar que emanava carinho para aqueles cães e continuava seu caminho conversando com eles. Eles eram uma família, dava pra notar. E havia um clima de harmonia entre eles, parecia que se conheciam desde sempre. Mais a frente ele tirou um pacote de pão de uma sacola e repartiu pra ele e seus amigos. Ele era bem magro e se fosse dar um palpite diria que estava com fome, mas preferiu dividir com os cães o seu alimento. Tão bonito ver pessoas que repartem o pouco que tem com outros (seja animal ou outro ser humano). E depois de assistir essa cena fiquei com aquela sensação de que “o mundo ainda tem jeito”. Esse tipo de coisa faz lembrar que existem muitas pessoas boas e generosas por aí, e que para cada um que abandona um animal, haverá outro que acolhe. Enquanto houver essas pequenas delicadezas ainda há esperança.

Bom finde!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Não deixe seu bebê perto de cachorro!


Um vídeo delicioso pra começar bem o finde! :)

Você está preparado para ter um cachorro?



Um cachorro é antes de tudo um amigo e uma companhia deliciosa para os humanos. Para completar, diversos estudos defendem que há uma melhoria na qualidade de vida de quem possui um animal de estimação, inclusive na saúde, como no controle da pressão arterial e níveis de colesterol. Então se você se sente sozinho, triste, e deseja uma companhia é uma boa idéia pensar no caso, já que um cão pode trazer benefícios tanto para o corpo, como para a mente.

A questão é que não é só levar pra casa e pronto. Um cachorro também exige diversos cuidados e atenção do dono. É necessário entendermos a posse responsável, ou seja, saber que aquela é uma vida e que merece respeito. Tão triste quando a gente vê famílias que abandonam o cão por aí depois que ele fica velho e/ou doente. Eu acredito que esse tipo de coisa define o caráter de uma pessoa. Que tipo de gente faz isso com um animal indefeso? Descartar, como se fosse um bicho de pelúcia! E os maus tratos com animais, então?! Esse tipo de atitude realmente me tira do sério. Por isso eu acredito que adotar um animal pode ser muito bacana, mas também é assumir o compromisso de se responsabilizar pelos cuidados de higiene, fornecer alimentação correta, água fresca, dar vacinas, passear com ele... enfim, dá trabalho, mas uma coisa eu garanto: vale muito a pena! Os momentos felizes que podemos ter com um bicho de estimação são um privilégio, e por isso, devemos retribuir o amor incondicional que ele nos oferece, dando a assistência necessária para uma vida saudável e feliz do animal.

Se ainda assim, você deseja embarcar no maravilhoso mundo de “pais” e “mães” dos caninos: seja bem vindo! Você está prestes a começar uma deliciosa aventura com o mais fiel dos amigos. Basta definir a raça ideal para o seu estilo de vida (é bom estudar um pouco cada raça antes de definir sua escolha) e ir atrás do seu novo amigo. Lembrando que a adoção é uma ótima opção, pois existem muitos animais por aí a procura de um dono e que ficarão eternamente agradecidos pela escolha.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Um blog sobre caninos! (e eventualmente, outros animais)





Bom, esse é meu primeiro post, então acho que devo me apresentar antes de qualquer coisa, certo?  Sou Michelle, tenho 27 anos e como vocês já devem ter deduzido AMO cachorros. Sou casada há uns 3 anos e “mãe” de um bichon frisé de 10 anos. Por mim, teria um canil na minha casa, mas ainda não tenho espaço pra isso. Nasci na cidade maravilhosa, sou carioca da gema. Morei por 2 anos em BH e atualmente estou em São Caetano, cidade pela qual estou apaixonada. Também, não é pra menos, a cidade tem o maior IDH do Brasil!
Minha intenção com o blog é poder contar histórias, divulgar informações e notícias e dividir com vocês um pouco do meu amor pelos caninos, e bichos em geral. Amo todos os animais, mas tenho um carinho especial por estes. Quem me conhece sabe que lá em casa sempre teve algum bicho, quase um zoológico! Cachorro, gato, hamster, peixe, coelho e por aí vai! Só passarinho que nunca tive. Ainda bem, morro de pena de vê-los enjaulados!
Então, quem não gosta de cachorros, nem se dê ao trabalho de passar por aqui, porque esse espaço será reservado para quem curte os amiguinhos de quatro patas!
Boa semana pra todos!
"Alguns anjos não possuem asas...
Possuem quatro patas,um corpo peludo, nariz de bolinha,orelhas de atenção e olhar carente."