Castração Animal. Acredito que
esse seja um tema visto pelo menos uma vez por vocês, já que é um assunto tão
comentado e discutido atualmente. Muitas pessoas têm certo receio por
acreditarem em alguns mitos como, por exemplo, que o animal engorda após o
procedimento ou então que irá encontrar donos para os filhotes que nascerem.
Por isso separei algumas informações para desmitificar a castração:
• O primeiro item não poderia ser
outro: o controle populacional. Não precisamos ir muito longe pra termos uma
idéia da quantidade de cachorros sem um lar. A castração previne esse tipo de
situação. Se não há lares suficientes para os cachorros que já existem, por que
multiplicar o problema, deixando que surjam mais filhotes, que por sua vez
terão mais dezenas e assim por diante?
• A cirurgia não irá deixar seu
animal mais gordo. O que pode ocorrer é um aumento no apetite do cachorro. Mas,
pessoal, quem compra a ração é o dono. E quem coloca a comida no pote também é
o dono. Então, quem controla a alimentação do bicho é você! É muito importante
que ele tenha uma alimentação saudável e balanceada com rações de qualidade e
também que faça exercícios regularmente para o controle do peso. O aumento do
peso, na maioria das vezes, ocorre por causa do dono, seja por sedentarismo do
animal ou pela quantidade de ração fornecida. Se a castração for feita até um
ano de idade, há menos chance de aumento do apetite.
• Uma cirurgia sempre causa apreensão.
O que precisamos saber é que a castração animal é um procedimento simples e
rápido. É usada uma anestesia geral, ou seja, é indolor e o pós-operatório é
bem tranqüilo.
• A castração ajuda a evitar
diversas doenças nos animais, como por exemplo, o câncer de mama e problemas
uterinos nas fêmeas (além de problemas ligados à gestação e parto) e tumores
testiculares nos machos. Além de prevenir a perpetuação de doenças
geneticamente transmissíveis (catarata juvenil, displasia coxofemoral, etc.). O
ideal é que seja feita antes do primeiro cio.
• Poderão ser evitados com a castração
comportamentos considerados problemáticos como: demarcação de território (fazer
xixi pela casa), agressividade causada pela excitação sexual constante, fuga,
“agarrar” pernas e braços da família e visitas (tem situação mais embaraçosa?),
gravidez psicológica, diminuição nos latidos, uivos e miados excessivos
causados pelo cio, evita a perda de sangue na fêmea no período do cio, a urina
nos gatos perde o odor forte e desagradável.
• A castração não interfere na
agressividade do cão de guarda. Essa agressividade, diferente da que
mencionamos acima, está ligada aos instintos territoriais e de caça. Portanto,
o cão poderá continuar sendo eficiente na proteção da sua casa, da família.
• Vale a pena pesquisar quanto o valor da cirurgia, algumas
ONGS oferecem preços bastante acessíveis para o procedimento, e dá uma olhada
nos Centros de Controle de Zoonoses da sua cidade, podendo fazer de graça.
Lembrando que a cirurgia em filhotes é mais em conta do que em adultos.
Falei outro dia aqui da posse responsável.
O dono do animal é responsável por evitar uma gestação indesejável e agravar ainda
mais o problema dos bichos de rua. Se cada um fizer a sua parte fica mais
fácil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário