Problemas alimentares: cão que não come ração

Os caninos podem apresentar alguns problemas comportamentais relacionados à alimentação. Um desses problemas é quando ele não comer. Se seu cão não come a quantidade que você considera ideal ou é enjoado para comer, anote as dicas:

•Avalie a saúde do animal, consulte o veterinário para saber se está tudo ok. Esse é o primeiro passo.

•Veja o “score corporal” ideal. Muitas vezes achamos que ele come pouco ou que está magro, quando não há nenhum problema.

•Não deixe comida à vontade. Descubra a quantidade de ração que o canino come medindo-as. Divida a ração em três porções por dia. Caso ele não coma,espere 10 minutos e retire. Após uma hora repita o procedimento. (lembrando que não devemos deixar o cão por mais de 24 horas sem comer)

•Não reforçar o comportamento de recusa da ração, ou seja, não coloque algo adicional quando ele recusar a ração. Se for acrescentar algo, faça na próxima refeição, caso contrário, estará ensinando o cão que se ele recusa a ração ganha algo a mais.

•Se o cão não come ração de jeito nenhum, dar do jeito que ele come.

Agora é só colocar mãos à obra, pessoal. Boa sorte!

Envelhecimento do cão

É... não tem jeito... seu canino vai envelhecer. O meu Pingo mesmo já tem 10 anos, apesar de não parecer. Todo mundo acha que ele é filhote (ele é muito bem conservado), mas a verdade é que ele precisa de alguns cuidados especiais pela sua idade. Os cães de pequeno porte envelhecem mais lentamente, enquanto os maiores têm uma expectativa de vida um pouco menor.

Com o avanço da idade, os animais estão sujeitos a doenças, dores e alterações comportamentais. Devemos ficar atentos às mudanças para que possamos dar a assistência necessária para suprir suas necessidades, proporcionando a eles melhores condições de vida. Os problemas que podem surgir são diagnosticáveis desde o início pela observação das mudanças comportamentais e pela realização de check-up veterinário.

O metabolismo também sofre alterações no processo de envelhecimento: o organismo produz menos calor e gasta menos energia. O cão tende a sentir mais frio, e tende a engordar mais, mesmo comendo a mesma quantidade de ração. Isso pode ser resolvido com roupinhas e uma manta para aquecê-lo durante a noite, além da diminuição da quantidade de ração ou optar pela versão diet. Se ele ficar do lado de fora da casa, é importante investir em uma casinha protegida do vento, com o fundo coberto por material isolante impermeável.

Outro problema comum é o desgaste e a inflamação das articulações. Na maioria dos cães, existe tratamento para amenizar o desconforto e estimular o crescimento da cartilagem desgastada. Se for o caso, procure o veterinário do canino. Oferecer uma cama macia colabora para diminuir a pressão sobre as articulações, que é uma causa das dores provocadas por má circulação.

A visão, olfato e audição também podem ficar prejudicados com a idade, assim como o cérebro, que também sofre alterações com a idade e passa a ser cada vez menos flexível a novas rotinas e aprendizados. Algumas das alterações comportamentais comuns em cachorros idosos são os distúrbios de caráter depressivo, compulsivo, bipolar, o mal de Alzheimer, entre outros. Fiquem atentos para alguns sintomas como o choro contínuo sem razão, distúrbios de sono, comportamentos repetitivos sem função alguma. Esses distúrbios podem ser tratados com remédios homeopáticos, alopáticos e fitoterápicos. O veterinário deve ser consultado para o uso de medicamentos. 

Ansiedade de separação II

Sei que já fiz um post sobre ansiedade de separação, mas hoje é um pouquinho diferente... a ansiedade é minha! (risos) Acontece que eu estava em uma fase tranquila, trabalhando home office, portanto, com bastante disponibilidade pro meu canino. Eis que surge um projeto em que precisarei ficar fora o dia todo, e para que meu peludo não ficasse o dia todo sozinho resolvi colocá-lo em um Day Care alguns dias na semana, para que interaja com outros cães e tenha alguém cuidando dele. Hoje foi seu segundo dia, e optei por deixá-lo lá antes de começar a trabalhar no projeto para uma adaptação gradual para ele. Acontece que chego em casa e fica uma sensação ruim, estranha... porque ele não está aqui. Sei que ele está sendo bem cuidado... as meninas são ótimas, mas ainda assim me sinto apreensiva. Mas agora, falando sério, isso me levou a pensar sobre a capacidade dos caninos em entender e até sentir nossas emoções. Eu sou uma pessoa ansiosa (como vocês podem notar), e consequentemente isso acaba refletindo na personalidade do meu cachorro, que sofre com um pouquinho de ansiedade também, apesar de eu fazer de tudo para diminuir essa tendência. Acho incrível essa conexão que eles conseguem ter conosco, sendo afetados por nossos sentimentos. Até encontrei uma pesquisa a respeito, segue um trecho: “De acordo com as cientistas, os cães são afetados pelas emoções humanas por que são descendentes dos lobos, caninos sociais, cooperativos e que sentem empatia por outros lobos. A evolução e a domesticação teriam feito com que os cachorros conseguissem sincronizar suas emoções às humanas. Outro motivo seria a seleção artificial, que buscou animais cada vez mais inteligentes – e provavelmente capazes de “entender” melhor as pessoas.” Agora me sinto um pouco culpada pela ansiedade, já que isso pode influenciar para que ele se sinta dessa forma também. O jeito é trabalhar mais nisso. Bom, agora só me resta esperar a hora de ir buscá-lo para matar a saudade do meu peludinho. 

Raça do dia: Shar-pei

Uma raça leal, calmo e inteligente. Um Canino que possui as seguintes características: alerta, inteligente, devoto, digno, carrancudo, independente e reservado com estranhos. A necessidade de exercícios físicos diários é de baixa à média. Sua adestrabilidade é de média a alta. De tamanho mediano, o Shar Pei é uma raça que tem em média entre 44 e 51 cm. Não há como agir com indiferença diante dos cães dessa raça. Uma das características marcantes do Shar-pei é a pele pragueada (pele de areia) e a língua azul, semelhante a do Chow-Chow. 

Medo e fobia nos cães

Todos nós temos algum tipo de medo em algum nível. O medo é uma reação protetora e saudável do ser humano. Se não fosse o medo, iríamos nos expor a todo tipo de perigo, nos tornando vulneráveis a diversas ameaças. Os animais também sentem medo. O problema é quando o medo é excessivo, deixando o animal estressado, podendo levar até ao pânico. O cão não nasce com medo, ele se desenvolve. As causas dos medos são a genética, traumas e má sociabilização. Por isso é tão importante expor o cão quando este é filhote a diversos estímulos, já que ele se acostumando a diversas experiências (ex: crianças, outros animais) não terá medo das mesmas mais tarde.

Muitas vezes nós acabamos sem querer estimulando o animal a desenvolver alguma fobia. Se por exemplo, nosso canino é filhote, cai um trovão e nós corremos para pegá-lo no colo com medo de que ele fique assustado, ele vai associar a algo ameaçador. Seu pensamento é que se até você, que deveria ser o líder da matilha, está assustado, é porque deve ser realmente perigoso. O melhor nesse caso seria não dar importância ao evento, para que o animal se sinta seguro a partir da sua atitude.

Se o animal já tem medo de algum evento, devemos agir de forma diferente. Se for esse o caso, devemos fazer uma dessensibilização e contracondicionamento no cão para alterar a resposta emocional a determinado estímulo. Como fazemos isso? Inserimos uma situação de conforto no momento em que acontecer o estímulo que causa medo no canino. Importante ressaltar que não funciona se o animal estiver em pânico e é um processo gradual. Um exemplo: um cachorro que tem medo de campainha. Podíamos gravar o som da campainha e deixar tocar diversas vezes baixinho durante um treino com o cão, dando bastante petiscos e carinho nesse momento. Fazendo isso você estará desviando o foco do cão para outra coisa. Recompense-o quando ele continuar prestando atenção em você. O trabalho é longo e exige paciência. Algo que irá ajudar no processo é trabalhar a autoconfiança do cão.

Pois é, pessoal, esse é um problema que exige treino e dedicação da nossa parte, além de muita paciência. O processo é lento, mas devemos ser persistentes e respeitar o tempo do canino. Em alguns casos graves, é necessário o uso de medicamentos. Converse com o veterinário a respeito.

Compulsão: o que é, como lidar?

O assunto de hoje é a compulsão e é muito mais comum que se imagina. A compulsão é considerada um distúrbio comportamental. Caracteriza-se por um comportamento repetitivo sem motivo aparente. Alguns exemplos bem comuns são a lambedura excessiva e correr atrás do rabo. O problema desse distúrbio é que pode levar a graves consequências, como no caso de sérias lesões pela lambedura, podendo chegar até a automutilação. Ocorre bastante em cães focados excessivamente. A compulsão surge através da genética + tédio + reforço do comportamento. O reforço do comportamento se dá quando você dá um ossinho ou atenção quando ele está se lambendo. A intenção é que ele pare de se lamber, mas ele entende como uma recompensa para o comportamento. Como já dissemos aqui, até a bronca pode ser uma recompensa, pois você está dando atenção. Nesse caso o melhor a fazer seria ignorar ou chamar a atenção dele para outra coisa, como começar a brincar com uma bolinha para que ele viesse até você. Se você acha que seu canino tem alguma compulsão, a primeira coisa a ser feita é levá-lo ao veterinário para descartar algum problema neurológico. Se não for o caso (na maioria das vezes não é) devemos identificar a causa desencadeante desse tipo de comportamento, de modo que possamos intervir para evitá-la. O que podemos fazer, então? 

Segue algumas dicas de como podemos lidar com a situação:

•Aumentar a atividade física regular do cão.

•Utilizar o enriquecimento ambiental (ler post sobre o assunto).

•Dessensibilização de situações que desencadeiam as compulsões. A dessensibilização é quando alteramos a resposta emocional a determinado estímulo, inserimos uma situação de conforto naquele momento.

 •Redirecionar a compulsão para outro comportamento. Para um cachorro que lambe a pata você pode dar brinquedos com comida e petiscos, por exemplo. No caso de um cachorro que corre atrás do rabo por ansiedade quando o interfone toca. Você pode fazer treinamento com ele para que se distraia e foque em outra coisa enquanto o interfone tocar. Lembrando-se de recompensá-lo, e no caso dele apresentar o comportamento inadequado, ignorá-lo, sem dar atenção. Crie mais situações em que ocorra a causa desencadeante – fazer tocar o interfone mais vezes durante o treinamento, de forma gradual.

•Treinar obediência e interação de forma positiva.

•A bronca nesses casos é legal que seja despersonalizada, ou seja, o canino não saiba da onde vem e não associa a você. Pode ser com um barulho que interrompa o comportamento, por exemplo. Mas é importantíssimo que o comportamento seja redirecionado porque a bronca gera frustração e estresse.

• Em casos muito graves, use colar elisabetano. Ele quebra a conexão neural um pouco porque o cão não consegue repetir o comportamento.

• Você pode tentar redirecionar a compulsão por algo menos prejudicial. Lamber ou roer um ursinho é melhor do que a pata, por exemplo. A compulsão vai se deslocar, nesse caso. 

Florais para cães

Vocês conhecem os florais para cachorros? Os florais de Bach são essências vibracionais de flores, provenientes da Inglaterra, e podem e devem ser utilizadas em qualquer ser vivo. Os florais agem equilibrando as emoções. Vou contar um pouquinho da minha experiência com os florais. Quando eu me mudei pra Belo Horizonte (por motivo de trabalho do meu marido) levamos o Pingo com a gente. Acontece que foi uma super mudança na vida dele. Nós morávamos na casa da minha mãe no Rio e ele acabou se separando de pessoas que convivia desde filhote, além da casa. A mudança de ambiente e pessoas foi um baque pra ele. Ele ficou um pouco deprê. Eu sem saber o que fazer na época, o levei em um veterinário. Eu não queria dar nada muito pesado pro cachorro, até porque achei que a situação não estava muito crítica. E ele me deu a opção do floral. Usamos por um tempo e tenho que admitir que o resultado foi muito bom. Acho que funcionou de verdade no meu caso e em um período super curto. Os florais podem ser utilizados para raiva, hiperatividade, agressividade, medos, traumas, depressão, saudades, perdas de controle, dominância, etc. Acho que essas gotinhas mágicas podem ajudar em alguns casos, com a orientação de um veterinário, para o bem-estar e saúde dos nossos caninos. 

Raça do dia: Australian Cattle Dog

Australian Cattle Dog (Boiadeiro australiano) – Esse cão é ideal para trabalho com gado. Suas principais características são: Inteligente, atento, corajoso, equilibrado, obediente, confiável, com devoção extrema ao trabalho, calmo, desconfiado com estranhos e muito apegado ao dono e sua casa. O Australian Cattle Dog pode ser o cão de guarda ideal de fazendas e sítios. Necessita de bastante exercício físico. Sua adestrabilidade é alta. Um fato que tem chamado a atenção para a raça no Brasil, onde a raça vem conquistando espaço, principalmente entre os apreciadores de esportes rurais, é a longevidade: os exemplares chegam a viver até 26 anos! A pelagem é lisa, e as cores são o azul (mosqueado ou salpicado com marcas), ou o ruivo salpicado. A altura dos machos da raça Australian Cattle Dog fica entre 46 e 51 cm, medidos sempre a altura da cernelha. As fêmeas medem de 46 a 48 cm.

Hoje resgatei um humano

Recebi esse texto pra ser publicado aqui no blog. Achei o texto de uma poesia e delicadeza, e achei que valia muito a pena compartilhar com vocês. Ele fala sobre o resgate de um humano ao resgatar um cão abandonado. Sim, porque é um resgate duplo. O humano ao resgatar um cão abandonado dá para este um abrigo, um lar, uma amizade. E recebe em troca amor incondicional, imensurável, inabalável. Uma experiência única. Esse texto mostra a visão de um canino ao resgatar um humano.

"Os seus olhos encontraram os meus, enquanto ela caminhava pelo corredor olhando apreensivamente para dentro dos canis. Imediatamente senti sua necessidade e sabia que tinha de ajudá-la. Abanei minha cauda, não tão entusiasticamente para não assustá-la.
Quando ela parou em frente ao meu canil, tampei sua visão para que não visse o que eu tinha feito no canto de trás. Não queria que ela soubesse que ninguém ainda havia me levado para um passeio lá fora. Às vezes, os funcionários do abrigo estão muito ocupados e não gostaria que ela pensasse mal dele.

Enquanto ela lia as informações a meu respeito, no cartão pendurado na porta do canil, eu desejava que ela não sentisse pena de mim, por causa do meu passado. Só tenho o futuro pela frente e quero fazer diferença na vida de alguém. Ela se ajoelhou e mandou beijinhos para mim. Encostei meus ombros e minha cabeça na grade, para confortá-la. As pontas de seus dedos acariciaram meu pescoço; ela estava ansiosa por companhia. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e, então, elevei uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo estaria bem.
Logo, a porta de meu canil se abriu e o seu sorriso era tão brilhante que, imediatamente, pulei em seus braços. Prometi mantê-la em segurança. Prometi estar sempre ao seu lado. Prometi fazer todo o possível, para ver aquele sorriso radiante e o brilho em seus olhos...
Tive muita sorte dela ter vindo até meu corredor. Há ainda tantas pessoas por aí, que nunca caminharam por esses corredores... Tantas para serem salvas... Pelo menos pude salvar uma.
Hoje resgatei um humano!"

Por: Samira Costa

Enriquecimento do ambiente

Vocês já ouviram falar em enriquecimento de ambiente para o cão? Eu já falei aqui que o tédio é algo que pode gerar diversos problemas comportamentais, como a compulsão, ansiedade de separação, etc. Quando enriquecemos o ambiente estamos dando para o canino algumas ferramentas para um exercício físico e mental, combatendo o tédio. Quando você está com ele pode brincar de jogar bolinha, por exemplo. Mas e quando você não está por perto ou não pode dar atenção para ele? Ocupar o cão é algo simples pra você e construtivo para ele. Bastam alguns minutos do seu dia para isso. Uma ótima sugestão é a busca por alimentos. Esconda petiscos pela casa para que ele possa encontrar. Comece escondendo em lugares bem fáceis e vá dificultando com o tempo (quando ele entender a brincadeira). Outra opção é ao invés de colocar a ração em seu pote de comida, coloque em uma garrafa pet (pequena ou grande, dependendo da raça) e faça furos para que ele tenha que rolar a garrafa para ter a ração. Você também pode ir dificultando com o tempo, diminuindo a quantidade de furos. Cães maiores adoram côco verde, passam horas desfiando. Ossos e brinquedos também são ótimas distrações. Você pode embrulhar os ossinhos para que ele demore mais tempo, se entretendo para obter o que deseja. E por aí vai. Use a imaginação. Seu cão irá ficar grato em ter algo pra se distrair e entreter. Mãos à obra!

P.S.= A foto tá um pouco fora de foco, mas é o Pingo desembrulhando um ossinho. J

Comprando um canino

Devemos ser conscientes na hora em que decidirmos ter um cão. Podemos optar pela adoção, o que é uma ótima opção, pois você estará dando um lar a um canino que foi abandonado e ficará muito agradecido por sua escolha ou pode comprar um cão. Se a sua escolha for a segunda opção, devemos pensar a respeito de um tema muito importante: o local onde comprar. Muita gente fala por aí a respeito da importância dessa escolha. Você sabe por quê? Vamos conferir então!

•O primeiro ponto é evitar a fábrica de filhotes. Vocês já ouviram falar? São criadores não regulamentados que visam somente o lucro sem se importar com o bem-estar do animal. Os bichos ficam em péssimas condições, confinados em pequenas gaiolas, sem sociabilização, com a única intenção de se reproduzirem. A falta de conhecimento desses criadores de “fundo de quintal” resulta em diversas doenças genéticas, péssima saúde e desvios graves do comportamento padrão da raça por cruzamentos inadequados. Enfim, não prezam pela qualidade e sim quantidade. No fim quem perde são os cães e os compradores.

•Outro dia falei em um post aqui no blog a respeito da importância do tempo de sociabilização do cão com seus irmãos e mãe. O mínimo é 45 dias para ser retirado do convívio, o ideal 55. Quando você opta por um local inadequado eles não sabem e não se importam muito com esse tipo de coisa. O importante para eles é se livrar logo do filhote, que acarreta trabalho, tempo, etc. Essa retirada precoce do filhote da ninhada pode gerar sérios problemas comportamentais para o cão. Pode ficar um cão extremamente medroso (o que reflete em timidez ou agressividade), difícil de educar e com graves problemas comportamentais. Não concorde ou permita esse tipo de atitude.

•Quando a pessoa não entende de comportamento animal ela não educará o filhote da forma correta. Quando você compra um cão no pet shop, por exemplo, o filhote poderá ir para sua casa com alguns vícios comportamentais e maus hábitos difíceis de serem alterados.

•Nada contra mistura de raças. Eu adoro! Mas para quem quer um cão de raça pura não há muita garantia a menos que o animal seja comprado em um local sério, com um bom criador. Muitos pet shops são tão caros quanto um canil legal e confiável. Não caia na tentação de comprar pela internet por um preço muito baixo. Somente um criador bacana pode garantir um bom exemplar da raça.

Podemos reconhecer criadores sérios pela raça que criam, eles não costumam criar muitas raças diferentes. Você pode contar com ele se algum problema físico ou comportamental surgir posteriormente no canino. Eles sociabilizam os filhotes desde cedo, sabem educá-los e não cruzam cães que tem algum desvio de temperamento ou de saúde. Além disso, quando você for ao canil, vai ver os pais dos filhotes, vai ver como são criados, o ambiente em que vivem e como reagem na presença de pessoas e outros animais. Eu acho que vale muito a pena pagar um pouco mais caro e ter toda essa tranqüilidade, além de não estar colaborando com a criação indiscriminada e sem consciência que falamos acima.

Raça do dia: Pastor alemão

O pastor alemão é a mais conhecida raça dos cães pastores. Atualmente é mais utilizado como cão de guarda, farejador, guia de cegos, de salvamento e de companhia. Tem como características a inteligência, lealdade força, agilidade, resistência, coragem e combatividade. É um cão equilibrado, confiável, seguro e versátil. Tende a ser fiel e manso com as pessoas da casa e demonstra segurança diante de estranhos. Sua adestrabilidade é muito alta e a necessidade de realizar exercícios físicos é alta. O Pastor Alemão é um cachorro de porte médio a grande, o tamanho fica entre 55 e 65 cm.

Crianças e animais

Muitas crianças sonham em ter um cachorrinho para brincar, ser seu companheiro e fiel escudeiro. Se você está na dúvida sobre oferecer ou não um mascote para seu filho vamos analisar a questão. Tem um post aqui no blog chamado “você está preparado para ter um cachorro?” em que eu discorro a respeito da responsabilidade e compromisso que temos quando resolvermos levar um peludo para nossas vidas. Um cão não é brinquedo! Sou completamente contra darmos um cão de presente para alguém. Essa deve ser uma decisão da família, muito consciente e responsável. Sendo este o caso, vamos falar sobre os benefícios que um bicho de estimação pode trazer para o seu filho. Um animal auxilia no desenvolvimento e bem-estar infantil. Desde bebê o seu filho pode se beneficiar com esta relação. Nessa fase o contato entre eles será sensorial, o que o ajudará a ser mais observador. Obviamente deve haver sempre um adulto por perto monitorando esse contato para que não haja um acidente. Posteriormente, o animal traz para a criança a empatia, capacidade de se colocar no lugar do outro. Além disso, haverá a percepção das necessidades do animal, resultando em responsabilidades para a criança, o que é muito bom para o desenvolvimento infantil. Nas brincadeiras com o animal, a imaginação será estimulada. O respeito também é trabalhado, pois não é toda hora que o mascote irá querer brincar e a criança aprende a respeitar o seu espaço. Enfim, um animal pode trazer muito aprendizado para a criança, além de unir mais a família. Basta verificar qual será a melhor escolha para a sua. Um cão, um gato, um peixe? As opções são muitas. E os benefícios também.

A nova chance de Naki'o

Desde o post do desabafo fiquei sentindo que devia pra vocês um mais alegrinho, com alguma boa notícia: aqui está!  Esse é o Naki’o, um canino que foi encontrado em uma tempestade de gelo, congelado e com uma poça de água cobrindo parte de seu corpo. A sua sorte foi ter sido encontrado por uma pessoa boa e levado para um centro de resgate de animais. Ele perdeu as patas, não teve jeito (calma, a parte boa vai chegar!), mas foi adotado por um veterinário assistente do local. A parte boa é que ele conseguiu gratuitamente para o Naki’o próteses biônicas, o que o torna o primeiro cão a ser equipado com as tais patas. Essas próteses são construídas especialmente para o cachorro e imitam os músculos e ossos dos caninos. Elas permitem uma vida normal ao cão, lhe possibilitando correr, nadar, pular. Só precisa de um pouquinho de treino e ele é um cão que pode fazer tudo, como os outros. Isso é um grande passo. A tecnologia quando trabalhada a nosso favor pode mesmo ser fantástica. Fiquei super feliz com a notícia. O Naki'o ganhou duas novas chances: a de ter um lar sendo adotado e poder levar uma vida normal com suas novas patas. Ainda bem que existe muita gente boa por aí que assim como nós, amam os animais e dão valor às suas vidas. 

Nem tudo é festa

Seguindo a sugestão de um leitor, hoje falarei a respeito da dificuldade em quem resolve viajar com seus caninos para encontrar hotéis que os aceitem, além de lugares para comer e transporte, como aviões.

A verdade é que é muito difícil conseguirmos encontrar um desses lugares onde nosso amigo é verdadeiramente aceito e bem recebido. Eu já tive algumas experiências em hotéis em que consegui levar o meu cachorro, mas isso porque ele é de pequeno porte, os de médio e grande porte já é outra história. Ainda assim me senti como se estivesse pedindo favor, tendo que aturar olhares feios de outros hóspedes e morrendo de medo de incomodar alguém e sermos convidados a nos retirar do hotel. Sorte que o Pingo sempre foi muito bonzinho. A questão é: há muita propaganda enganosa também. Já não é todo lugar que aceita o canino, e os que dizem aceitar geralmente tem uma série de restrições, como por exemplo, só aceitar cães no colo. Latidos também não são tolerados. Será que as pessoas sabem que os cães se comunicam latindo? Caramba! Quem quer ficar com o seu cão o tempo todo no colo? Sem poder colocá-los no chão depois que sair do quarto? Eu não! Se eu estou indo para um hotel que na teoria aceita cães, eu gostaria que ele me acompanhasse na área recreativa do hotel. Pra deixá-lo trancado no quarto, deixava em casa com alguém ou em um hotelzinho para cães. Pior quando dizem que aceitam os caninos, mas quando você chega lá tem que deixá-lo em um canil ou dentro da caixa de transporte no quarto. Para cães maiores a situação é até mais complicada. Para serem aceitos já é muito mais difícil, e para circular livremente, quase impossível. Mesmo em hotéis maiores, com gramado e bastante espaço os coitados são vetados de curtir com seus donos. Desculpe-me, mas eu não considero isso como aceitar cães em um determinado lugar. No máximo tolerar, e olhe lá! Por isso, quando você resolver levar o peludo com você na viagem, certifique-se sobre as condições em que aceitam animais no hotel. Pergunte tudo pra não ter surpresas desagradáveis. Selecionei alguns sites para ajudá-los na busca de um lugar para a viagem com o canino:

http://www.turismo4patas.com.br/htms/default.asp

http://www.pedigree.com.br/-guia-de-viagem-

http://www.hotelinsite.com.br/hotel-pets.asp

Nunca viajei de avião com o meu cachorro, somente de carro e ônibus. As empresas de ônibus dizem que aceitam o cão, desde que estejam com a vacinação em dia e atestado de saúde, além de estarem sedados. Eu não sei vocês, mas não gosto de sedar o meu cão. Até porque ele já é velhinho. Geralmente as pessoas te olham de cara feia quando você está embarcando com o cão no ônibus e os motoristas deixam bem claro que se o cão começar a latir e atrapalhar os passageiros, o cão terá que sair do ônibus. Sério, gente. Não é brincadeira. Já ouvi isso mais de uma vez. Óbvio que se isso acontecesse ia descer o cão e eu. Íamos ficar os dois no meio da estrada com malas e tudo mais (Imagina a cena!). Enfim, não acho nada divertido viajar de ônibus com o meu canino. Super estressante para mim e para ele. Mas para quem vai viajar de avião, separei um link com informações da ANAC sobre transporte de animais: http://www.brasil.gov.br/sobre/turismo/deslocamento/transporte-de-animais/print

É necessário verificar com cada companhia aérea suas especificações a respeito.

E pra finalizar o post não poderia deixar de incluir restaurantes na lista. Falando da minha experiência própria, nunca encontrei um restaurante que aceitasse o meu canino, fora algumas exceções que o aceitaram do lado de fora (varanda ou na calçada). Sempre tive que me revezar com alguém que estivesse comigo para ficar com o cão do lado de fora, tornando a refeição bem desagradável, pois nunca podíamos comer todos juntos. Ganha quem os aceita pelo menos na área externa. O que dificulta é que existe uma lei que “proíbe a entrada de animais em lugares públicos ou privados, de uso coletivo, como cinemas, teatros e estabelecimentos comerciais, como restaurantes, bares e padarias”. Ou seja, por enquanto nossos amiguinhos ficam excluídos desse tipo de lugar, não tem jeito. 

Raça do dia: Bearded Collie

O Bearded Collie é uma raça antiga, presente na Escócia já no século XVI. Já naquela época era admirado por ser um ótimo cão de pastoreio e por sua capacidade em suportar bem o frio no inverno. Podemos citar como características: dócil, um pouco teimoso e corajoso. As cores do Bearded Collie são o cinza ardósia, o fulvo avermelhado, o preto, o azul, e todas as variações de cinza, marrom e areia, com ou sem as típicas marcas brancas do collie. Sua adestrabilidade é considerada média, assim como a necessidade de exercícios diários, A altura da raça Bearded Collie fica entre 53 e 56 cm para os machos, e entre 51 e 53 cm para as fêmeas.

Adestrar é preciso?

Qual a primeira coisa que passa na sua cabeça quando falamos em adestramento? Cachorro de circo? Robotização? O adestramento, ao contrário do que muitos pensam, é importante sim para melhorar a vida do cão. Ele serve para facilitar nossa comunicação com nosso filho canino, além de ser um estímulo mental e físico para ele. Na verdade, eles ficam muito satisfeitos em entender o que queremos e atender nossos comandos. Apesar de alguns cachorros parecerem entender o que dizemos, muitas vezes eles não entendem. Com o treinamento, os comandos ficam claros para eles e dessa forma, a comunicação melhora visivelmente. Treinando nosso cão exercitamos nossa mente para pensar como eles, esse é o primeiro passo para iniciar o adestramento. Ele por sua vez, aprende a respeitar e conviver melhor com seus donos, mantendo com esses uma relação mais harmoniosa, de amizade e lealdade. Nos métodos modernos de adestramento utiliza-se o reforço positivo, mostrando ao canino o que você deseja e recompensando no exato momento que ele executar o ato. Existe uma ferramenta, usada por muitos profissionais que pode auxiliar bastante nos treinamentos: o clicker. O clicker serve como um “muito bem” para quando o cachorro faz o que queremos. Por exemplo, o seu canino está pulando em você e você deseja que ele pare; você deve ignorá-lo então e assim que ele estiver com as quatro patas no chão, você dá o clicker e em seguida a recompensa (petisco ou brinquedo). Por que não podemos recompensá-lo com um “muito bem”? O problema é que esses bons comportamentos ocorrem tão rápido que muitas vezes perdemos a chance de recompensar o cão. O clicker proporciona agilidade para que possamos capturar o exato momento que queremos recompensar e o animal saberá pelo que está sendo recompensado. O que o cachorro quer é o prêmio (o petisco, um elogio), mas com o treinamento certo ele irá entender que quando soar o clicker ele ganha a recompensa desejada. Inicialmente, clique e dê seu petisco preferido, para que ele comece a entender e associar as coisas. Seu cão irá agradecer pelo seu empenho em se comunicar melhor com ele. Ele merece isso!

Desabafo

Hoje nem ia ter post, mas preciso desabafar. Meu dia estava indo muito bem. Malhei, trabalhei, almocei e quando estava voltando do almoço vi uma notícia que arruinou meu dia. Um massacre de caninos está acontecendo na cidade de Santa Cruz do Arari/PA. O prefeito está pagando R$5 e R$10 reais para crianças em troca de cães e pelo extermínio desses. Por uma “medida de saneamento”, já que haviam muitos cães de rua. É mais fácil fazer a matança de forma brutal do que esterilizar os animais para que não aumente a quantidade de cachorros sem um lar. Esses animais estão sofrendo maus tratos e sendo mortos. Centenas deles! O morador que denunciou a situação foi espancado ao tirar fotos dos animais sendo mortos e maltratados. Ele ainda tentou denunciar na delegacia, mas não encontrou ajuda porque o delegado não está realizando boletins de ocorrência por maus-tratos. Caramba! O que está acontecendo? O povo pirou de vez? Quando foi que nossos melhores amigos viraram o inimigo público? A gente vê muita coisa feia por aí relacionada a maus-tratos de animais, mas um prefeito, que deveria zelar pelo bem-estar de toda a cidade (inclusive, animais) distribuindo recompensa pela captura de cachorros, com objetivo de extermínio? Os animais podem sim transmitir doenças pra gente, mas não é matando eles que o problema vai ser resolvido. Isso é demais pra mim. Assinei a petição, mandei um e-mail revoltado para a prefeitura. E só. Será que é só isso que podemos fazer? A covardia passou os limites. Não gosto de sensacionalismo, ver fotos de animais machucados, em situações de maus tratos, mas tem certas coisas que precisam ser divulgadas pra ver se os “bons” acordam e tomam alguma atitude. O que espero de verdade é que os responsáveis por esse ato bárbaro e criminoso paguem pelo que fizeram. Estou arrasada.

Raça do dia

Border Collie - Conhecido como um dos cães mais inteligentes.  O cão dessa raça é um cachorro alegre, espirituoso, brincalhão e muito trabalhador. O Border Collie tem muita energia física e mental. É uma das raças mais inteligentes e obedientes. Ele possui muita concentração, tornando sua adestrabilidade alta. Possui características notáveis para o agility. Ele também gosta de caçar outros animais. Ele é desconfiado e protetor em relação a estranhos Se puderem fazer exercícios suficientes, ele é um companheiro fiel e leal. Por ser muito ativo precisa de bastante atividade física diária. A altura ideal de um exemplar adulto da raça Border Collie é de 53 cm. As fêmeas são um pouco menores

O primeiro ano do cão

Se você está pensando em adquirir um filhote (Oi Tati!) precisa ler esse texto. Acho muito legal (e raro, infelizmente) a pessoa que procura entender antes de adquirir um peludo as informações que deve ter para uma posse responsável. Dessa forma, ela irá promover um desenvolvimento adequado para o cão, evitando traumas e problemas de sociabilização.

Período Inicial (Do nascimento até o 50º dia de vida) – Antes de qualquer coisa, devemos falar sobre o tempo para pegar um canino. O período mínimo para pegar um cachorro é 45 dias, mas o ideal é 55 dias. Isso porque é muito importante para o seu desenvolvimento a interação com a mãe e irmãos, dando a ele experiências fundamentais nessa fase. Se eles forem retirados da ninhada nessa fase podem ter dificuldades de relacionamentos no futuro e até na aprendizagem. Manipulá-lo nesse período é bacana, pois ele vai se acostumar a ser manejado em sua forma mais primitiva.

Período Socialização (Do 50º ao 90º dia de vida) – É o período mais importante porque pode prevenir problemas como medo excessivo, agressividade. É também a fase de traumas permanentes. Devemos expô-lo ao máximo de estímulos para ele se acostumar com as coisas, achar normal. Ex: Crianças, pessoas, sons, cheiros, outros animais. Cuidando sempre para que esses novos estímulos sejam agradáveis para ele, senão podem gerar traumas. Depois dessa fase o cérebro do cão se modifica e ele tende a ver situações que não vivenciou como forma de perigo. Lembrando que devemos respeitar o período vacinal e não colocá-lo no chão na rua até a liberação do veterinário. Brincar é muito importante nesta etapa. A sociabilização (e genética) é a base para um cão saudável, sem problemas comportamentais.

Período Juvenil - Esse é o período da adolescência canina. O canino irá transgredir as regras para testar os limites. Devemos reforçar o aprendizado e estimular a independência do animal.

Uma questão importante também que eu não poderia deixar de falar é sobre a primeira noite do filhote na casa nova. Não acostume o cão a chorar para conseguir o que quer. Portanto, não o leve para o quarto depois que ele chorar. Se você não quiser que o peludo durma no quarto, não atenda ao choro, em algum momento ele vai parar. No entanto, deixá-lo sozinho na primeira noite pode gerar um trauma (ele dormia com os irmãos até ontem, lembra?). O ideal é deixá-lo dormir perto da família e depois que ele se acostumar ao ambiente, você pode retirá-lo aos poucos para o lugar onde ele vai dormir definitivamente.  Transforme algum canto em seu “lugar seguro”, pode ser a caixinha de transporte, por exemplo. Use um paninho do canil com o cheiro de sua mãe nesse canto para que ele se sinta mais seguro.

É importante treinar seu cachorro desde o dia em que chegar na sua casa. Use palavras positivas e encorajadoras, recompensando sempre que ele acertar. Mostre a ele o comportamento que você deseja que ele tenha. (leia o post “evitando um comportamento indesejado”) O primeiro ano é o mais trabalhoso, mas é a base necessária para uma vida feliz do seu canino. Boa sorte!

Sobre raças caninas

O post de hoje irá ajudar quem anda pensando a respeito de ter um canino e está na dúvida da raça a escolher. E para você que já possui um peludo, que tal conferir se bate a descrição? Lembrando que toda regra tem sua exceção, e cada cão é único, com suas próprias experiências e vivências que podem moldar sua personalidade. Selecionei algumas das principais raças de cães e suas principais características.

Cães de pequeno porte – Pelo curto

Pug: Calmo, gosta de colo e precisa se exercitar moderadamente.

Chihuahua: Muito fiel, possui grande instinto de proteção ao dono.

Dachshund: Tem olfato apurado e gosta de caçar. Deve brincar com bolas, por exemplo.

Pinscher: Dócil com os donos. Desconfia e late para estranhos.

Buldogue francês: Ativo e inteligente. É muito forte para o seu tamanho.

Cães de pequeno porte – Pelo longo

Lhasa apso: Alegre e ótimo companheiro. Tende a desconfiar de estranhos.

Maltês: É inteligente e afetuoso. Não gosta de ficar sozinho.

Poodle: Obediente, tem grande capacidade de aprendizado. Tende a latir muito.

Schnauzer: Demora a se afeiçoar, mas quando ocorre, brinca muito e é carinhoso.

Yorkshire: Pequeno, leve e delicado. Não gosta de ficar muito tempo sozinho.

Cães de médio ou grande porte

•Casa com quintal grande:

Dálmata: Cão de companhia. Destaca-se pela inteligência e fidelidade ao dono.

Doberman: Atento e fiel. É de fácil adestramento.

Golden retriever e Labrador: São alegres, fortes e mansos. Gostam de brincar.

Pastor Alemão: Leal e ótimo cão de guarda.

Rottweiler: É inteligente e fiel, mas exibe exige pulso firme do dono para ser obediente.

•Apartamento:

Beagle: Simpático, bastante ágil e tem muito vigor pra brincar. É ótimo farejador.

Cocker americano: Afetuoso, adapta-se bem a vida em família. É veloz e resistente.

Cocker spaniel inglês: Alegre e esportivo. Excelente companhia para famílias.

Fox paulistinha: Inteligente, aprende com facilidade. Precisa de exercícios para gastar energia.

•Sem quintal ou quintal pequeno:

Basset hound: Calmo e apegado ao dono. Tende a causar estragos.

Bull Terrier: Muito forte. Aceita bem disciplina.

Buldogue inglês: Dócil e brincalhão. Sofre quando está sem companhia.

Galgo: Muito veloz. Precisa de exercício regularmente.

Pit Bull: Tem má fama por conta da mordida, mas é ótima companhia.

E então? Identificou o seu canino nas descrições? Claro que para entendermos melhor a respeito das raças, devemos fazer uma pesquisa maior sobre o assunto. Você obviamente também pode adotar um Vira lata, mas quando filhotes é difícil saber qual o tamanho e qual será o temperamento e características desses cães quando crescerem. Mas em geral são ótimos companheiros e agradecem muito pela confiança. Vale super a pena!

Fontes: Folha de São Paulo, American Society for the Prevention of Cruelty to Animals, zootecnista Alexandre Rossi, Pró Animal e Rede Pet.

Caninos que pulam nas pessoas

Primeiramente, devemos pensar no motivo que leva o cão a pular em cima das pessoas. Por que você acha que o seu canino pula em você? Acertou quem disse que para conseguir atenção. A atenção de seu dono é muito valorizada entre os cães e eles sempre vão procurar maneiras de consegui-las (uns mais, outros menos). Quando o dono dá uma bronca no cachorro, apontando o dedo e gritando com ele, ele está dando atenção para ele na visão dos peludos. Portanto, se ele pular em cima de alguém e ganhar uma bronca, ele estará sendo reforçado para fazer novamente, já que conseguiu o que queria. Uma tática eficiente para usar nesse caso seria ignorar o canino e só dar atenção quando ele estiver com as quatro patas no chão. Dessa forma você vai ignorá-lo, punindo-o quando ele fizer o comportamento indesejado e recompensá-lo quando estiver tendo o comportamento desejado. Repita o exercício várias vezes até que ele entenda que só vai conseguir o que quer, a sua atenção, se deixar de pular. Se ele fizer isso com outras pessoas (visitas, por exemplo) você pode desviar sua atenção com um brinquedo ou petiscos (algo que ele goste muito), mas dê atenção também, elogie. Dessa forma ele vai entender qual o comportamento desejado por você.  Você estará mostrando para ele o que quer que ele faça.

A comunicação entre os caninos e humanos não é difícil, nós que complicamos um pouco quando não procuramos entender as motivações nas suas atitudes. Vamos observar melhor nosso cão e procurarmos pensar como ele um pouco, ao invés de achar que ele pensa como nós.